A magia dos juros compostos


Se existe algum aliado no processo de acumulação de riquezas ele se chama JUROS COMPOSTOS.

De forma descomplicada, os juros compostos nada mais são do que a incidência de juros sobre juros, isto é, na periodicidade contratada (geralmente mensal), o juro composto incide sobre o montante do capital acumulado até então (capital inicial + juros acumulados).

Diferente dos juros simples, os quais incidem apenas uma vez e sobre o capital inicial, sendo pagos periodicamente independente do pagamento do principal, os juros compostos são pagos ao credor apenas no vencimento (ao final) do investimento.

Exemplificando.

JUROS SIMPLES: Indivíduo X empresta R$100 para Y, com uma taxa de juros simples de 1% a ser pago mensalmente, com vencimento em 6 meses.

Meses
Saldo devedor
Juros pago
1
100
R$1,00
2
100
R$1,00
3
100
R$1,00
4
100
R$1,00
5
100
R$1,00
6
100
R$1,00
Total pago de juros

R$6,00

JUROS COMPOSTOS: Indivíduo X empresta R$100 para Y, com uma taxa de juros compostos de 1% a ser pago mensalmente, com vencimento em 6 meses.


Meses
Saldo devedor
Juros pago
1
101
0
2
102,01
0
3
103,03
0
4
104,06
0
5
105,10
0
6
106,15
R$6,15
Total pago de juros

R$6,15



No caso dos juros simples, todos os meses o credor recebe o valor referente aos juros, permanecendo como saldo devedor o montante inicialmente estabelecido.

No caso dos juros compostos, não há pagamento mensal dos juros, mas estes são calculados e passam a integrar o saldo devedor juntamente com o montante original. Nesta caso, incidem juros sobre juros.

No exemplo acima, apesar do pequeno período retratado, verifica-se que o rendimento final do negócio com juros compostos foi cerca de 2,5% maior do que aquele com o simples.

A tabela a seguir, extraída do site Carteira Rica, é elucidativa em demonstrar o poder dos juros compostos nas aplicações de longo prazo:
No exemplo acima, há uma simulação do valor dos aportes mensais necessários para se acumular o montante final de R$1 milhão aos 65 anos de idade, considerando-se uma taxa de juros compostos anual de 6%.

Assim, para o indivíduo que iniciou sua acumulação de riquezas aos 20 anos de idade, bastaria realizar aportes mensais de cerca de R$360,00 para, após, 45 anos, atingir o incrível quantitativo de R$1 milhão. Acrescente-se que neste cenário, cerca de 80% do valor acumulado seria atribuível aos juros compostos.

Já o indivíduo que apenas passou a acumular aos 60 anos, precisaria de aportes mensais de R$14.261,49 para atingir os mesmos R$1 milhão aos 65 anos. Neste cenário, apenas 15% do valor acumulado seria atribuível aos juros compostos.

Importante afirmar que este montante final acumulado (R$1milhão) possibilitaria ao indivíduo uma renda mensal média vitalícia de cerca de R$5.000,00, sem qualquer redução do capital inicial, o qual poderia ser deixado como herança aos entes queridos!

Ou seja, aportes mensais de R$361,04 durante a vida econômica ativa do indivíduo, garantiriam uma renda de R$5.000,00 para a velhice... É uma decisão que parece fazer sentido a qualquer um e que precisa ser tomada com rapidez.

Da análise dos cenários acima tratados, é fácil perceber que a magia dos juros compostos precisa de uma requisito essencial para acontecer: o fator tempo

Quando a taxa de juros e o tempo trabalham juntos, os resultados finais podem ser incríveis.

Se você quer fazer um comparativo entre o rendimento dos juros simples e dos compostos, indico a encontrada neste link.

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